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domingo

Estado Islâmico estabelece `11 Mandamentos´ para cristãos que querem continuar vivos na Síria

Dentre as cláusulas, estão listadas as proibições de estabelecimento de igrejas, exibição de cruzes e fazer com que os muçulmanos ouçam as orações ou rituais de culto cristã

Fonte: Guia-me/ com informações de The Christian Post | 04/09/2015 - 14:00
 
 
Estado Islâmico estabelece `11 Mandamentos´ para cristãos que querem continuar vivos na Síria
O grupo Estado Islâmico (EI) emitiu um "contrato de segurança" que os cristãos residentes da cidade síria de Qaryatian, que está sob domínio dos jihadistas, devem seguir. O documento inclui 11 mandamentos específicos para eles obedecerem em custa de sua sobrevivência.
De acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, os cristãos de Qaryatian terão que pagar o imposto "jizya jizyah", uma cobrança destinada aos não-muçulmanos, além de outros mandamentos emitidos pelo líder do EI, Abu Bakr al-Baghdadi.
Dentre as 11 cláusulas, estão listadas as proibições de estabelecimento de igrejas, exibição de cruzes, fazer com que os muçulmanos ouçam as orações ou rituais de culto cristão, a ocultação de espiões, pregar as crenças religiosas aos islâmicos, o porte de armas, a venda de carne de porco ou vinho para os muçulmanos, e não se vestir modestamente.
Nahren Anweya, um ativista assírio-americano, disse que o grupo terrorista pretende suprimir qualquer presença cristã no Iraque e na Síria, onde já conquistaram diversas cidades e vilas. "Toda nossa terra ancestral foi completamente tomada e agora eles nem sequer nos permitem sustentar nossa fé em um só Deus e em seu filho, Jesus Cristo", disse Anweya ao site International Business Times.
"Temos sido purgados de Mosul, Nínive, Khabour, Hassaka, Qaryatian e muito mais pátrias assírios ancestrais. Eles levaram nossas pátrias nativas, as nossas meninas, nossas igrejas e agora eles querem as poucas vidas que nos restam", completou o ativista.
International Christian Concern (ICC) observou que restam apenas cerca de 250 cristãos ortodoxos em al Quaryatayn.
O EI emitiu contratos semelhantes aos cristãos em outras cidades que estão sob domínio dos jihadistas, como o Raqqa, embora crentes fugitivos relatem que não há mais cristãos lá.
"A campanha dos extremistas para estabelecer seu Estado Islâmico e expulsar o cristianismo da Síria continua ampliando o sofrimento e provocando o deslocamento de milhares de cristãos, e mais de 12 milhões de sírios. Não haverá paz estável e duradoura na Síria até que os cidadãos de todas as religiões possam ser capazes de viver juntos, com todos os direitos protegidos", disse Todd Daniels, representante do ICC no Oriente Médio.
Relatórios apontam que quase metade dos sírios cristãos, o que significa cerca de 450 mil pessoas, têm se deslocado ou estão vivendo no exterior como refugiados desde 2011.

sábado


Cinco mentiras que o pecado me conta

MENTIRA: Este é um pecado tão pequeno, insignificante! Não é realmente grande coisa aos olhos de Deus.
VERDADE: Todo pecado é uma terrível ofensa a Deus. O pecado é a soma de todos os males, o oposto de tudo que é bom, santo e belo. Até mesmo o menor dos meus pecados exigiu a morte do Filho de Deus. Não existe isso de pecadinho. Todo pecado é uma traição cósmica.
MENTIRA: Eu vou ceder ao pecado desta vez, aí acaba. Eu só preciso tirá-lo do meu sistema.
VERDADE: Toda vez que caio em um pecado torna-se mais difícil quebrar o poder desse pecado. O pecado tem uma maneira de afundar seus ganchos farpados profundamente em meu coração. Eu não posso simplesmente pecar e depois me afastar ileso. Quanto mais eu ceder ao pecado, mais enredado eu fico. O pecado sempre deixa cicatrizes.
MENTIRA: Este pecado é parte de quem eu sou. Eu sempre luto contra isso e eu sempre vou pecar dessa forma.
VERDADE: O pecado não define a minha identidade! Eu sou uma nova criatura em Cristo. Cristo me libertou do poder escravizador do pecado. Eu definitivamente não tenho que obedecer às paixões pecaminosas que surgem em mim. Talvez eu tenha que lutar contra isso para sempre, mas o meu passado não define o meu futuro.
MENTIRA: Eu preciso cair nesse pecado para ser feliz.
VERDADE: O pecado nunca fornece a verdadeira felicidade. Ele promete doçura, mas em ultima instância oferece uma carga de destruição, insatisfação, relacionamentos arruinados e dureza de coração.
MENTIRA: Deus quer que eu seja feliz, por isso está tudo bem cair em pecado.
VERDADE: Deus quer mesmo que eu seja feliz. No entanto, a minha felicidade só crescerá tão alto quanto a minha santidade. O pecado, por fim, corrói e destrói a verdadeira santidade e verdadeira felicidade.
Por Stephen Altrogge Fonte: IProdigo
Traduzido por Josie Lima - Original aqui
Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor e o tradutor, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.

quinta-feira




Ex-satanista: “Eu fazia rituais satânicos dentro de clínicas de aborto”
Garoto normal de um bairro americano, criado em um lar evangélico batista, Zachary começou a praticar magia aos 10 anos, juntou-se a uma seita satânica aos 13 e, com 15, já havia quebrado todos os Dez Mandamentos.


À luz dos recentes vídeos expondo o tráfico de órgãos e tecidos de bebês abortados mantido pela Planned Parenthood, o Lepanto Institute entrevistou o ex-satanista Zachary King.

Garoto normal de um bairro americano, criado em um lar evangélico batista, Zachary começou a praticar magia aos 10 anos, juntou-se a uma seita satânica aos 13 e, com 15, já havia quebrado todos os Dez Mandamentos. Dos seus anos de juventude até a idade adulta, ele trabalhou o seu caminho até se tornar "sumo sacerdote" da seita e praticou ativamente a agenda satânica, incluindo rituais de aborto. Atualmente, Zachary está escrevendo sobre suas experiências em um novo livro, intitulado Abortion is a Satanic Sacrifice ["Aborto é um Sacrifício Satânico"].

Zac, você tem uma longa história para contar. Poderia nos dar uma ideia geral de como você foi cair no satanismo?

Tudo começou com uma forte curiosidade, em que eu me perguntava se a magia era algo real. Isso veio depois que assisti a filmes sobre feiticeiros e bruxos, na década de 1970, quando eu cresci. Nós tínhamos um jogo na escola chamado Bloody Mary, ou I Hate You, Bloody Mary, no qual você ia ao banheiro e recitava essas frases um certo número de vezes com as luzes apagadas. Todas as vezes que o meu grupo fazia isso, sempre víamos um rosto demoníaco no espelho. Não fazíamos ideia do que era aquilo que estávamos encarando, apenas que, de repente, aparecia aquela coisa assustadora no espelho e todos corriam para fora do banheiro, morrendo de medo... exceto eu. Eu sempre achava aquilo bem legal. Então, na mesma época em que eu fazia isso, também jogava torneios de Dungeons and Dragons todo fim de semana, e eu sempre era o mago ou o feiticeiro do jogo. Eventualmente, eu me perguntava se podia fazer magia de verdade e tentei um par de feitiços para ganhar dinheiro. Ambos funcionaram, mas, como poderia ter sido apenas uma coincidência, eu tentei fazer uma terceira vez e, na terceira vez em que fiz isso, joguei o feitiço em frente ao demônio do banheiro e achei que pudesse aumentar um pouco o valor do lance para ver o que acontecia. Consegui 1.000 dólares no dia seguinte. A partir de então, fiquei convencido de que magia era real.

Quando eu tinha cerca de 12, um amigo me apresentou a um grupo que jogava Dungeons and Dragons e que também acreditava que magia era real. Aquele grupo acabou se revelando uma seita satânica. Muitas pessoas me perguntam: "Você não correu e se escondeu a essa altura?" Eu lembro a elas que cresci nos anos 70, quando seitas satânicas na TV eram realmente assustadoras, mas... eu adorava fliperama, video games, ficção científica, como Jornada nas Estrelas e Guerra nas Estrelas, e aqueles rapazes tinham quase todos os filmes de ficção científica e de fantasia que eu sempre quis assistir. Eles tinham fliperama, uma piscina, uma grande churrasqueira, e era como um clube de meninos e meninas, tudo muito divertido. Deixem-me colocar deste modo: eles sabiam como recrutar, sabiam tudo o que uma criança queria fazer. Então, foi assim que eu me envolvi com isso.

Aquele foi o meu primeiro grupo. Fiquei lá dentro até os meus 18 anos, quando me juntei à Igreja Mundial de Satanás, que é um grupo muito maior, internacional. A posição que eu atingi é chamada de high wizard (uma espécie de "sumo sacerdote"). Em uma seita satânica maior, eles são as pessoas que fazem a magia pelo grupo. Poderia haver somente um ou até dez deles, mas o número geral variava de 2 a 5, e o nosso trabalho era viajar ao redor do mundo fazendo quaisquer feitiços que as pessoas quisessem que fizéssemos. Quando eu digo "pessoas", falo de estrelas do rock, astros de filmes, personalidades políticas, pessoas ricas... Não há limites para quem quer um feitiço e para o valor que eles estão dispostos a pagar.

"Escolhidos a dedo por Satanás"

Então, você era um sumo sacerdote no satanismo... Bem rapidamente, como aconteceu de você se tornar um high wizard?

Dizem que high wizards são escolhidos a dedo por Satanás. Eu não sei qual o critério. Tinha feito magia desde a idade dos 10 e me tornei um deles quando tinha cerca de 21. Eu estava na Igreja Mundial de Satanás por uns 3 anos. Já tinha visto um high wizard quando era criança, mas ainda não sabia do que se tratava. A aparência é muito peculiar. Uma cartola, uma varinha ou um bastão, o rosto pintado como um cadáver e um velho smoking da sorte.

(...)

Satanás escolhe você e, para um culto grande como esse, há um chefe executivo e um quadro de diretores. Então, o chefe manda uma carta para você, você se encontra com ele e com o quadro de diretores, e eles dizem que você foi escolhido. Dão a você um livro que diz quais são os seus deveres de trabalho como sumo sacerdote e você decide se quer fazer aquilo ou não – embora eu nunca tivesse conhecido ninguém a recusar aquele convite.

Então, você foi chamado diante de um grande conselho de comuns, eles ofereceram a posição e você se tornou um high wizard naquele instante?

Isso, e eu trabalhei nisso por volta de 10 a 12 anos.

O primeiro ritual de aborto

Qual o papel que tem o aborto nos rituais satânicos, e quando foi a primeira vez que você se envolveu com aborto dentro do satanismo?
Logo depois que completei 14 anos, os membros da seita vieram a mim e me disseram que eu me envolveria em um aborto em cerca de 9 meses. Houve uma orgia com todos os homens entre 12 e 15 anos e uma mulher com mais de 18, e o propósito dela era ficar grávida, para ter o aborto em 9 meses. Quando me contaram isso, eu disse bem alto: "Legal", mas não fazia ideia do que era um aborto. Em minha família, acho que ouvi meus pais sussurrarem uma vez a palavra aborto, enquanto falavam de outra pessoa. Então, eu pensava que aquela era uma palavra suja, porque eles cochicharam, e eu não tinha ouvido aquela palavra em nenhum outro lugar. Quando perguntei aos membros da seita o que era um aborto, eu disse que não sabia o que deveria fazer. Eles explicaram que haveria um bebê na barriga e que eu iria matá-lo; que haveria um médico aborteiro lá para me ajudar e uma enfermeira, porque seria um procedimento médico completo. Minha primeira pergunta foi: "Isso é legal?" A resposta foi: "Sim, desde que aconteça no ventre. Enquanto o bebê estiver dentro da mulher, você pode matá-lo."

Foi dessa forma que isso foi explicado para nós. Também foi explicado que eu estaria "matando um bebê". Eles não disseram que nós iríamos matar um feto ou algumas células em um corpo. Nada disso. Era um bebê.

Agora, eu não acho que eu teria concordado em matar uma criança fora do corpo da mulher, mas, sabendo que eu poderia matar o quanto quisesse se alguém estivesse dentro do corpo... No satanismo, matar alguém ou a morte de algo é a forma mais efetiva de ter o seu feitiço realizado. Quando se quer conseguir a aprovação de Satanás, para que ele lhe dê algo que você deseja, matar alguém é a melhor forma de conseguir. Matar algo é a oferta final para Satanás e, se você pode matar uma criança não nascida, essa é a sua meta final.

Conte-me sobre o primeiro aborto que você fez dentro de um ritual satânico.

O primeiro que fiz foi cerca de 3 meses antes de completar 15 anos. Aconteceu em uma casa de campo. Surpreendentemente, o lugar era mais higienizado que muitas das clínicas nas quais eu tinha feito abortos. Havia um médico e uma enfermeira, uma mulher nos estribos pronta para dar à luz, rodeada de 13 líderes da nossa seita, os quais eram todos sumo sacerdotes e sacerdotisas. Eu estava dentro do círculo com a mulher e o médico. Todos os membros adultos de minha seita estavam lá. Havia várias mulheres se ajoelhando no chão, balançando para frente e para trás cantando repetidamente: "Nosso corpo e nós mesmas". Do lado estavam vários membros masculinos de nossa seita, todos cantando e orando. O ritual começou às 23h45min, e o feitiço começou à meia-noite, que é a hora das bruxas, e a morte da criança aconteceu às 3h, que é a chamada hora do demônio.

Tudo o que eu tinha que fazer era colocar o bisturi. Eu não necessariamente precisava praticar o assassinato... o importante era que eu sujasse minhas mãos de sangue. Então, eu tive que sujar minhas mãos com o sangue de alguém, ou o da mulher ou o do bebê, e, depois, o médico terminou o procedimento. Naquele em particular – provavelmente um dos abortos mais hediondos que eu fiz –, o médico pegou, arrancou e jogou a criança no chão, onde essas mulheres estavam se remexendo. Elas pareciam estar possuídas, e quando o médico jogou-lhes o bebê, elas canibalizaram a criança.

Santo Deus! De quantos abortos rituais você participou?

Antes de me tornar um high wizard, eu fiz cinco. Depois, fiz 141 ou mais.

"Todos os bebês são oferecidos a Satanás no final do dia"

Você chegou a fazer algum ritual satânico nas instalações de clínicas de aborto?

Cheguei sim. Eu estimo ter feito cerca de 20 abortos rituais dentro dessas instalações, embora nunca tenha chegado a contar. Mas eu estive em muitas delas. Cerca de dois anos atrás, entrei em uma para fazer uma pesquisa para um novo CD em que estava trabalhando, e ela era bem limpa e as pessoas bem legais. Mas todas às que fui, fazendo aborto nelas, eram terrivelmente anti-higiênicas. Pareciam-se mais com uma casa de horrores, com sangue em todo o lugar, incluindo algumas salas com sangue no teto.

Como você foi convidado para fazer abortos satânicos nesses lugares? Alguém o chamou? Como isso aconteceu?

Como sumo sacerdote, você é o membro mais ativo da seita satânica, então a maioria das pessoas liga para alguém que elas conhecem na seita (...) [e] você é convidado a participar. A Igreja Mundial de Satanás não é a única organização que faz sacrifícios satânicos nessas instalações. Há outras organizações de bruxaria, como as wiccanas, que estão realmente engajadas em praticar abortos dentro dessas clínicas. Às vezes, você é chamado para o aborto ritual por um diretor da clínica ou algum administrador, isso quando o próprio médico não é um satanista. Outras vezes, eles fazem uma cerimônia no final do dia.

Na verdade, todos os dias, à noite, grupos satânicos fazem como que uma Missa Negra, geralmente por volta da meia-noite, e acontece um culto estendido com duração de mais ou menos 2 ou 3 horas, no qual eles oferecem todos os bebês que foram mortos naquele dia para Satanás. Não importa o motivo pelo qual as mulheres procuraram o aborto, todos os bebês são oferecidos a Satanás no final do dia.

O que geralmente acontece durante esses abortos rituais?

Há crianças que vêm para esses eventos, mas elas geralmente não ficam na sala onde o aborto acontece, ficam em uma sala separada. Elas têm competições para ver qual delas fica acordada até às 3h da madrugada, e a criança que consegue ficar até tarde ganha um prêmio. Os homens que não fazem parte dos 13 cabeças do grupo ficam fazendo feitiços e cantando. Eles também jogam feitiços, seja para se protegerem de qualquer um que possa estar rezando contra eles, como um cristão, seja por quem quer que tenhamos no bolso para proteger – assim, se nós pagamos um xerife, um policial ou algo do tipo, ninguém nos investigará naquela ocasião. Há mulheres cantando e dançando. Os 13 membros ficam em volta da mulher prestes a ter o aborto e conduzem a bruxaria. Uma vez, quem conduziu o feitiço foi o prefeito da cidade. Ele nos procurou porque queria passar uma lei para a sua cidade, e tinha tentado duas ou três vezes, sem sucesso. Ele foi membro da seita por algum tempo. Havia tentado todos os caminhos legais para passar a lei, mas, como não funcionou, ele conseguiu alguém para fazer um aborto com a nossa seita, durante a noite e em um lugar em que pudéssemos fazer o procedimento e a bruxaria ao mesmo tempo. Geralmente, em uma seita de cidade pequena, que era o caso, todos apareciam para o evento. Em um lugar maior, como quando eu era membro da Igreja Mundial de Satanás, você chama o sumo sacerdote, as pessoas que querem fazer o feitiço, um médico e uma enfermeira. Várias vezes, nessas clínicas de aborto profissionalizadas, há um monte dessas pessoas, porque muitos que trabalham nesses lugares são bruxas ou satanistas. Então, você consegue um grande número de pessoas que queira participar do evento satânico.

Você diria que clínicas de aborto profissionalizadas atraem pessoas vindas do ocultismo por causa da oportunidade de realizar rituais de aborto?

Eu diria que sim, essa é uma afirmação absolutamente verdadeira. (...) Assim como os rapazes católicos aderem ao sacerdócio porque são atraídos pela santidade e pelo serviço a Deus, uma clínica de aborto atrai os satanistas para o ministério satânico.

sábado

fast-food, prejudica a saúde e pode viciar”. Leia na íntegra


Sexualidade e assuntos relacionados ao tema geralmente são tratados como tabu no meio evangélico, e com a masturbação, não é diferente.

Num artigo publicado pelo site Genizah, a conselheira de casais Dani Marques escreveu sobre o assunto e fez uma comparação inusitada: “Masturbação é como Fast-food, uma forma rápida e prática de matar a fome, mas se for consumido em excesso, prejudica a saúde e pode viciar”.

Contextualizando sua opinião a respeito do tema, Dani Marques cita a passagem bíblica em que a maioria das doutrinas eclesiásticas se baseia para condenar a prática da masturbação: “Milhões de pessoas sofrem com este pesadelo, um pesadelo do qual não conseguem se desvencilhar. E sabe quem fez este assunto se tornar um pesadelo para muitos cristãos? A igreja. Não a verdadeira Igreja, a Igreja de Cristo, mas sim a igreja-instituição (sem generalizar) que durante anos pregou: ‘Masturbação é pecado, veja o caso de Onã. Ele se masturbou e Deus tirou a sua vida!’ Pra quem ainda não sabe, a história de Onã não tem NADA a ver com masturbação. Leia Gênesis 38 e entenda o contexto”.

-Se eu disser pra você que masturbação é pecado e não agrada a Deus, é bem provável que isso não mude uma vírgula sequer na sua vida. Lei não transforma, não cura e não muda caráter! Você vai continuar se masturbando, se sentindo sujo, culpado e indigno de estar na presença de Deus. É isso que a igreja tem feito no decorrer da história. Através de suas leis infundadas, tem afastado as pessoas de Cristo.

Dentro de suas ilustrações, Marques afirma que as circunstâncias influenciadoras fazem parte de uma rede de tentações, apelidada por ela de “Masturber King”, que oferece inúmeras opções, listadas por ela: “Pornografia pela TV; pornografia pela internet; desejo por homens/mulheres alheios(as); mulheres seminuas rebolando e se insinuando pelos programas de televisão, inclusive os infantis; revistas pornográficas e ensaios sensuais; novelas e comerciais recheados de sensualidade; meninas circulando pelas ruas, shoppings e inclusive igrejas com roupas da grife ‘piriguete’ – calças e blusinhas do tipo ‘segunda-pele’ e saias ‘abajur de perereca’”.

Dani Marques afirma que o ato em si não é a essência do problema: “Deus não está com os olhos fixos no ato da masturbação. Assim como o adultério, ele vai mais além: ‘Vocês ouviram o que foi dito: Não adulterarás. Mas eu lhes digo: qualquer que olhar para uma mulher para desejá-la, já cometeu adultério com ela no seu coração’. Mateus 5:27-28”, observa.

A origem do hábito é apontada pela conselheira de casais como algo sutil, que é alimentado de forma involuntária: “Seguindo esta linha de raciocínio, a pergunta certa a se fazer é: o que está por trás do ato da masturbação? Uma pessoa não se masturba simplesmente porque faz parte da rotina do seu dia-a-dia (com raras exceções). ‘Bom, tomei meu cafezinho, agora vou me masturbar antes de voltar ao trabalho’. Para chegar ao ponto da masturbação, é porque antes o ‘Sr. Desejo’ foi muito bem alimentado. Esse é o ‘X’ da questão. A vontade de se masturbar começa com um simples pensamento ou uma imagem ‘inofensiva’. Este é o alimento preferido do ‘Sr. Desejo’! Quanto mais o alimentar, mais forte ele vai ficar. E quanto mais forte ele estiver, mais difícil será de vencer a luta. Como eu disse no início, masturbação pode viciar”, contextualiza Dani Marques.

Confira a íntegra do artigo “Masturbação e Fast-Food ” de Dani Marques, publicado no Genizah:

Gosto muito de ilustrações. Jesus também gostava. Ele usou diversas parábolas para nos trazer ensinamentos, então, seguindo o seu exemplo, vou fazer uma analogia para iniciar o assunto: “Masturbação é como Fast-food, uma forma rápida e prática de matar a fome, mas se for consumido em excesso, prejudica a saúde e pode viciar”. Brincadeiras à parte, o vício em masturbação é um assunto sério. Não falo de masturbação no parceiro como parte das preliminares do sexo, mas sim de “fazer justiça com as próprias mãos”, saca? Milhões de pessoas sofrem com este pesadelo, um pesadelo do qual não conseguem se desvencilhar. E sabe quem fez este assunto se tornar um pesadelo para muitos cristãos? A igreja. Não a verdadeira Igreja, a Igreja de Cristo, mas sim a igreja-instituição (sem generalizar) que durante anos pregou: “Masturbação é pecado, veja o caso de Onã. Ele se masturbou e Deus tirou a sua vida!” Pra quem ainda não sabe, a história de Onã não tem NADA a ver com masturbação. Leia Gênesis 38 e entenda o contexto.

Bom, voltando a analogia do Fast-food, vamos dar uma olhadinha nos “números” que a rede “Masturber King” nos oferece:

N° 1 – pornografia pela tv;

N° 2 – pornografia pela internet;

N° 3 – desejo por homens/mulheres alheios(as);

N° 4 – mulheres semi-nuas rebolando e se insinuando pelos programas de televisão, inclusive os infantis;

N° 5 – revistas pornográficas e ensaios sensuais;

N° 6 – novelas e comerciais recheados de sensualidade;

N° 7 – meninas circulando pelas ruas, shoppings e inclusive igrejas com roupas da grife “piriguete”: calças e blusinhas do tipo “segunda-pele” e saias “abajur de perereca”.

O dono desta rede não está muito preocupado em saber qual combo você vai comprar, na verdade, a intenção dele é te persuadir e seduzir para que na hora da “fome”, você recorra ao “lanchinho rápido” para satisfazer a sua necessidade. O interesse deste empresário é enriquecer as suas custas. Ele não quer saber do estrago que esta qualidade de alimento vai causar à sua saúde física e emocional (inclusive à saúde do seu relacionamento conjugal). Na verdade, o seu interesse é fazer com que você se torne um cliente vip da rede “Masturber King”!

Mas sabe de uma coisa? Deus não está com os olhos fixos no ato da masturbação. Assim como o adultério, ele vai mais além: “Vocês ouviram o que foi dito: “Não adulterarás”. Mas eu lhes digo: qualquer que olhar para uma mulher para desejá-la, já cometeu adultério com ela no seu coração.” Mateus 5:27-28. Seguindo esta linha de raciocínio, a pergunta certa a se fazer é: O que está por trás do ato da masturbação? Uma pessoa não se masturba simplesmente porque faz parte da rotina do seu dia-a-dia (com raras exceções): “Bom, tomei meu cafezinho, agora vou me masturbar antes de voltar ao trabalho”. Para chegar ao ponto da masturbação, é porque antes o “Sr. Desejo” foi muito bem alimentado. Esse é o “x” da questão. A vontade de se masturbar começa com um simples pensamento ou uma imagem “inofensiva”. Este é o alimento preferido do “Sr. Desejo”! Quanto mais o alimentar, mais forte ele vai ficar. E quanto mais forte ele estiver, mais difícil será de vencer a luta. Como eu disse no início, masturbação pode viciar.

Assim como um empresário de uma rede de Fast-food lança na mídia propagandas irresistíveis, fazendo com que o desejo do público seja alimentado através dos olhos, a masturbação só se concretiza depois do “Sr. Desejo” ter sido muito bem alimentado. Uma pessoa só sente o desejo de se masturbar depois que gastou um certo tempo se alimentando de pornografia, imagens sensuais ou pensamentos eróticos. Quanto dinheiro a indústria pornográfica ganha às custas da humanidade! Pra ela pouco importa saber se está destruindo vidas e relacionamentos. O seu interesse está em vender, vender e vender, e vai usar todas as “armas” disponíveis para te seduzir.

Se eu disser pra você que masturbação é pecado e não agrada a Deus, é bem provável que isso não mude uma vírgula sequer na sua vida. Lei não transforma, não cura e não muda caráter! Você vai continuar se masturbando, se sentindo sujo, culpado e indigno de estar na presença de Deus. É isso que a igreja tem feito no decorrer da história. Através de suas leis infundadas, tem afastado as pessoas de Cristo. Sim, muitas delas continuam frequentando a igreja, usando belas vestimentas, estampando um sorriso no rosto, pagando o dízimo, participando de ministérios, mas por dentro, é só desespero e escuridão: “Não me sinto digno de fazer uma oração sequer, Deus não vai me escutar, afinal, sou um pecador… Não consigo me libertar!”. Sem contar os muitos, que por não conseguirem se desvencilhar do pecado, acabam se afastando da igreja e inclusive de Deus.

“Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes. Eu não vim para chamar justos, mas pecadores”. Marcos 2:17

“Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei e cearei com ele, e ele comigo.” Apocalipse 3:20

É maravilhoso saber que o Senhor vem ao nosso encontro e não se importa com a situação em que estamos. Ele não está nem um pouco preocupado com o seu passado, mas sim com o seu futuro. Ele veio também ao encontro dos masturbadores! Sim, é isso mesmo! Ele veio ao encontro dos masturbadores, ladrões, prostitutas, alcoólatras, drogados, mentirosos, fofoqueiros, fornicadores, maldizentes, ou seja, ele veio ao encontro dos pecadores. Ele veio ao meu encontro! Não somos pecadores porque pecamos, mas pecamos porque somos pecadores!

“Se o seu olho direito o fizer pecar, arranque-o e lance-o fora. É melhor perder uma parte do seu corpo do que ser todo ele lançado no inferno.” Mateus 5:29 Não quero dizer com este versículo que você deve arrancar seu pênis ou encher sua vagina de concreto, mas sim que deve cortar o mal pela raiz! Se é o vício da pornografia que te faz sentir desejo de se masturbar, arranque-o da sua vida. Se é o hábito de desejar em pensamento homens/mulheres alheios(as), lance-o fora! “Finalmente, irmãos, tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo o que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem nessas coisas.” Filipenses 4:8. Mas nem ouse tentar sem ajuda de Deus, você não vai conseguir.

Se o problema está na falta de sexo com o seu cônjuge, converse com ele, orem juntos e em amor, tentem aumentar a frequência sexual. Acompanhei o caso de um homem casado que era viciado em pornografia e masturbação. Isso era um tormento, ele sofria calado. Sabia que não agradava a Deus, mas ao mesmo tempo não conseguia se libertar. Sua esposa também sofria, se sentindo humilhada e rejeitada. Conversei com os dois e perguntei: Qual a frequência sexual entre vocês? A esposa respondeu: “Meu marido trabalha muito, e eu passo o dia com as crianças. Quando ele chega estou exausta. Essa nossa rotina fez com que diminuíssemos a frequência sexual. Acho que fazemos sexo apenas umas duas vezes por mês.”

Bingo! Encontrei o problema e disse: Cortem-no pela raiz! Apesar da vida corrida, aconselhei que se esforçassem a fazer sexo pelo menos 2 vezes por semana, durante 2 meses. Os dois estavam abertos e dispostos a salvar o casamento. Ao final deste período, a esposa me retornou dizendo que o marido só tinha acessado pornografia apenas 2 vezes nestes dois meses, sendo que antes, acessava quase que diariamente! Como consequência, o desejo pela masturbação também diminuiu. Mas nem tudo são flores. Mulheres feridas emocionalmente (pelo cônjuge) não conseguem sentir prazer no sexo, muito pelo contrário. Algumas chegam a ter nojo! Na mulher, sexo e emoção estão intimamente ligados. Deus nos fez assim. Por isso, maridos, se desejam uma frequência sexual maior no seu relacionamento, tratem suas esposas com muito amor, carinho e afeto.

“Dani, mas por que masturbação é pecado?” O pecado não está na masturbação em si, mas no que vem por trás dela – normalmente a pornografia ou o desejo por outras pessoas, que não o seu cônjuge. Quer dizer então que posso me masturbar pensando no meu cônjuge? Eu, Daniela, não vejo problema algum. Mas acho importante deixar um alerta: Masturbação vicia e te leva a andar por caminhos perigosos! O seu desejo precisa estar no seu cônjuge e não no ato de se masturbar. Você precisa ter domínio sobre os seus pensamentos ao se masturbar. Existem casos e casos. Imagine uma esposa que está de repouso absoluto por causa de uma gravidez de risco? Ela pode tranquilamente resolver o “problema” do marido com carinhos e masturbação. E se o marido está incapacitado de praticar o sexo convencional por algum problema, ele também pode masturbar sua esposa sem culpa nenhuma.

“Ah, mas que heresia! Deus fez a polução noturna para resolver este problema!” Primeiro, mulheres não tem polução noturna. Segundo, se você é homem, consegue passar um bom tempo sem sexo e isso não influência em nada os seus pensamentos e desejos, ótimo, a polução noturna (que não é tão frequente e na grande maioria das vezes vem acompanhada de sonhos eróticos) vai resolver o seu problema! Mas nem todos são assim. De acordo com a Wikipédia, a polução noturna ocorre em todas as idades, mas é disparadamente mais comum nos períodos de menor frequência sexual. É um meio que o organismo encontra de “se livrar” do sêmen acumulado. Com o aumento da freqüência de atividades sexuais, elas tendem a diminuir e até cessar. Ou seja, a polução noturna é um meio do seu corpo dizer: “Ei cara, estou precisando de sexo!” Por isso na maioria das vezes ela vem acompanhada de sonhos eróticos. Mas que tipo de sonhos? Depende do que anda rolando na sua mente durante o dia…

A grande maioria dos homens (e também algumas mulheres) tem um desejo intenso por sexo. Para alguns, passar 3 ou 4 dias sem manter relações é uma tortura sem tamanho! Aí o negócio complica, porque qualquer decote ou calça agarrada faz um estrago. Paulo sabia muito bem o que estava falando quando disse: “Mas, se não conseguem controlar-se, devem casar-se, pois é melhor casar-se do que ficar ardendo de desejo.” e “Não se recusem um ao outro, exceto por mútuo consentimento e durante certo tempo, para se dedicarem à oração. Depois, unam-se de novo, para que Satanás não os tente por não terem domínio próprio.” 1 Coríntios 7:5 e 9. Arder em desejo não é pecado, é natural do ser humano! Pecado é querer satisfazer este desejo fora da aliança do casamento.

Se seu cônjuge, por algum motivo mais sério, não está podendo satisfazer a sua necessidade sexual, resolva o problema em 1 minutinho, sem pensar em nada ou pensando nele. Aquela tensão sexual desaparece quase que por milagre! O que é melhor, não se masturbar mas ficar ardendo em desejo, ou se masturbar pensando no seu cônjuge e resolver o problema? O seu corpo pertence a seu cônjuge e o corpo dele pertence a você (1 Cor 7:4), inclusive em pensamentos! Antes que me crucifiquem, estou falando de casos extremos: esposas e maridos doentes, viagens longas a trabalho e etc. Mas fique atento, o hábito da masturbação é um caminho que pode levar ao vício.

Mas e o solteiros, como ficam? Alimente-se de pornografia que você vai transpirar imoralidade sexual. Alimente-se da Palavra, que é Cristo, que você vai transpirar Vida. Desta maneira, se algum dia, em caso de muita necessidade precisar se masturbar, porque está ardendo em desejo e isto está te fazendo pecar, será muito mais fácil ter domínio sobre seus olhos e pensamentos. E é provável que tendo domínio sobre seus pensamentos, o desejo pela masturbação diminua. Se alimente da Palavra, viva uma vida de oração, ande no Espírito que o próprio Deus vai ajudá-lo a ter domínio sobre esta área da sua vida. Nem você, nem a igreja e muito menos a lei é capaz de fazer isto. Só Cristo é: “Por isso digo: vivam pelo Espírito, e de modo nenhum satisfarão os desejos da carne. Pois a carne deseja o que é contrário ao Espírito, e o Espírito, o que é contrário à carne. Eles estão em conflito um com o outro, de modo que vocês não fazem o que desejam. Mas, se vocês são guiados pelo Espírito, não estão debaixo da lei.” Gálatas 5:16-18.

“Sou viciado em masturbação, mas quando me casar este problema vai se resolver.” Mentira! Se entrar no casamento com o hábito de se masturbar, uma hora ou outra ele virá à tona, trazendo muito estrago para o seu relacionamento. Citando Mario Fernandez: “Aquilo que nos envergonha ou dificulta cumprir o chamado de Deus, deve ser voluntariamente abandonado e cicatrizado, sem que seja necessário um escândalo”, que neste caso, seria o sofrimento do seu cônjuge. Por que estou dizendo isto? Conheci o caso de um homem casado que era viciado em sexo e em masturbação. Ele fazia sexo com a esposa mais de uma vez ao dia e ainda se masturbava. Sim, isso existe e é muito comum! Ele sabia que estava escravizado pelo pecado, não conseguia se libertar e quase destruiu seu casamento. Sua esposa vivia chorando pelos cantos, pois se sentia incapaz de satisfazê-lo. Mas Cristo veio ao seu encontro, assim como fez com a mulher samaritana. O esposo reconheceu que precisava de ajuda e o Senhor o libertou. Foi um processo que durou meses, mas hoje ele está curado.

Se você costuma se masturbar com frequência, é provável que esta prática tenha afetado de alguma forma o seu relacionamento conjugal ou a sua comunhão com Deus. Quero que saiba que nada, absolutamente nada vai conseguir te fazer se livrar deste vício. Mais uma vez eu digo: a sua única saída é Cristo!

“Pois o que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer, esse eu continuo fazendo. Ora, se faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, mas o pecado que habita em mim. Assim, encontro esta lei que atua em mim: Quando quero fazer o bem, o mal está junto a mim. Pois, no íntimo do meu ser tenho prazer na lei de Deus, mas vejo outra lei atuando nos membros do meu corpo, guerreando contra a lei da minha mente, tornando-me prisioneiro da lei do pecado que atua em meus membros. Miserável homem eu que sou! Quem me libertará do corpo sujeito a esta morte? Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor!” Romanos 7:19-25.

Mas como Jesus vai conseguir me libertar? Isso não cabe na minha mente, é mesmo possível? “Ninguém na verdade pode saber o que a outra pessoas está pensando, exceto a própria pessoa, e ninguém pode conhecer os pensamentos de Deus, a não ser o próprio Espírito de Deus. Nós porém não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito enviado por Deus, para que possamos entender os admiráveis dons de graça e bênção concedidos por Deus. (…) Entretanto, o homem que não tem este Espírito, não pode entender e nem aceitar estes pensamentos que nos são ensinados pelo Espírito de Deus. Perecem-lhe loucura, porque só aqueles que tem o Espírito Santo em si mesmo podem compreender o que só pode ser entendido de maneira espiritual. ” 1 Coríntios 2:11, 12 e 14. Alimente-se do Pão da Vida e nunca mais terá fome, beba da Água Viva e nunca mais terá sede! Jesus bate à sua porta, ele veio ao seu encontro! Permita que o Espírito Santo de Deus faça morada em você, e ele o fará entender coisas que hoje, aos seus olhos, lhe parecem loucura!

Por Tiago Chagas, para o Gospel+

DESEJO SEXUAL INCONTROLÁVEL! Caso verídico


"Olá Dani!

Eu me chamo Lana e encontrei seu contato através do face e do blog Salve Meu Casamento, que eu acompanho a mais ou menos 2 meses. Primeiramente, gostaria de parabenizar pelo conteúdo do blog, pois passa muita seriedade e acredito que muitas vidas/casamentos têm sido alcançados por Deus através da sua escrita. Bom, gostaria de ser objetiva e dizer que esse e-mail está sendo mais um desabafo mesmo. Tenho 17 anos de idade, sou cristã evangélica há mais de 5 anos e tenho muita sede de conhecer a Deus, apesar de minhas inúmeras fraquezas. Ultimamente eu tenho sentido um desejo muito grande por sexo, mas muito grande mesmo. Eu sou virgem, ja namorei algumas vezes com rapazes da igreja, mas eram namoros, digamos, ''infantis'' e duraram pouco tempo, ou seja, não deu para se envolver muito. Mas recentemente eu estive num relacionamento que eu reconheço foi um pouco precipitado, pois o rapaz, apesar de ser uma ótima pessoa, não era cristão, não tinhamos os mesmo princípios... Bom, no fundo eu sabia onde isso ia dar, mas me enganava com a velha história do ''ele vai se converter''. Não transamos, apesar de termos conversado bastante sobre isso, mas no nosso relacionamento havia a pegação (muito toque) e foi exatamente por isso que eu terminei logo no inicio (ele não tinha a consciência do pecado, já eu ficava me sentindo culpada depois, muito ruim). O ponto que eu quero chegar é que depois que nós terminamos, tirando a parte emocional que é um pouco dificil de superar eu até tentei não mandando mais mensagens, não nos vendo com frequencia e tal... Mas eu comecei pensar em sexo de uma forma muito diferente. Eu nunca tive tabus na família e nem sou reprimida quanto a isso, mas sempre procurei me manter focada em Cristo e nem ligava para essas coisas, mas agora é diferente, são pensamentos que me vêm a mente quase sempre quando estou só e a cada dia fica mais forte e está sendo meio complicado, porque eu não tenho onde "jogar" tanto desejo. Eu sou muito convicta do pecado da masturbação e não quero cometer esse ato. Eu quero mesmo viver as escrituras com sinceridade, sem religiosidade, só que me vêm muitas dúvidas sobre isso, se é só uma fase e vai passar, se é normal de certa forma, se somente ''fugindo'' e lendo a biblia e orando eu posso dominar isso, eu me sinto muito pecadora, peço perdão a Deus, mas continuo pensando nisso... Na verdade Dani os meus maiores temores são:

1) que isso me afaste de Deus e me deixe fria, tipo acostumada, pois está acontecendo com mais intensidade...
2) que eu colha os frutos dessa "semente" na frente, tipo: vivendo na carne, casando com um homem errado, não tendo uma familia abençoada (eu realmente sonho com uma familia abençoada nos caminhos de Deus, diferente da minha familia de origem).

Na igreja tem pessoas muito boas, mas não me sinto muito a vontade para falar sobre isso, eu tenho um lider muito presente e amigo, mas por ele ser homem não me sinto a vontade, e minha mãe é um tipo de melhor amiga, mas não é cristã e não é contra sexo antes do casamento. Me desculpe por esse e-mail, pois sei que você deve ser uma pessoa bastante ocupada, mas como eu disse, foi a forma mais próxima que eu achei para desabafar e conversar com outra mulher cristã e madura sobre isso.

Que Deus continue te abençoando grandemente, e à sua família :)

Abraços!

Resposta:
Querida Lana, o que você está sentindo é a coisa mais natural desse mundo! Não é pecado não, fique em paz! Todos os seres humanos (com raras exceções) sentem desejo sexual. Deus nos fez assim! Veja o que Paulo diz em uma de suas cartas, primeiramente aos casados e depois aos solteiros:

"Não se recusem um ao outro, exceto por mútuo consentimento e durante certo tempo, para se dedicarem à oração. Depois, unam-se de novo, para que Satanás não os tente por não terem domínio próprio". 1 Coríntios 7:5

"Mas, se não conseguem controlar-se, devem casar-se, pois é melhor casar-se do que ficar ardendo de desejo". 1 Coríntios 7:9

Ou seja, esse desejo incontrolável por sexo faz parte da natureza humana. Para uns é mais intenso e frequente e para outros, menos. E olha que o seu chegou bem tarde viu? rs. Na verdade, o pecado está nas atitudes que temos em função dos nossos desejos, e não no desejo em si. Por isso Paulo aconselha que os jovens se casem e que os casados não se abstenham, pois tinha total consciência de que uma pessoa ardendo em desejo é uma presa fácil para Satanás.

Aconselho que continue buscando intimidade com o Senhor através da leitura da Palavra (em especial os Evangelhos) e oração diária. Dessa forma, o Espírito Santo que habita em você, vai ajudá-la a ter domínio sobre os seus desejos. Eles não irão desaparecer, não se iluda! Nem pedindo perdão de joelhos no milho! rs. A sua luta não será para apagar o fogo, mas sim para administrá-lo com sabedoria. É como preparar um churrasco: se não controlar o fogo, a carne queima, rs. E como controlar este fogo? Veja o testemunho de Paulo a respeito de suas lutas:

"Quando quero fazer o bem, o mal está junto a mim. Pois, no íntimo do meu ser tenho prazer na lei de Deus; mas vejo outra lei atuando nos membros do meu corpo, guerreando contra a lei da minha mente, tornando-me prisioneiro da lei do pecado que atua em meus membros. Miserável homem eu que sou! Quem me libertará do corpo sujeito a esta morte? Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor! De modo que, com a mente, eu próprio sou escravo da lei de Deus; mas, com a carne, da lei do pecado." Romanos 7:21-25

"Por isso digo: vivam pelo Espírito, e de modo nenhum satisfarão os desejos da carne. Pois a carne deseja o que é contrário ao Espírito; e o Espírito, o que é contrário à carne. Eles estão em conflito um com o outro, de modo que vocês não fazem o que desejam. Mas, se vocês são guiados pelo Espírito, não estão debaixo da lei. Ora, as obras da carne são manifestas: imoralidade sexual, impureza e libertinagem; idolatria e feitiçaria; ódio, discórdia, ciúmes, ira, egoísmo, dissensões, facções e inveja; embriaguez, orgias e coisas semelhantes. Eu os advirto, como antes já os adverti, que os que praticam essas coisas não herdarão o Reino de Deus. Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei. Os que pertencem a Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e os seus desejos. Se vivemos pelo Espírito, andemos também pelo Espírito." Gálatas 5:16-25

Perceba que o desejo sexual não está entre os frutos da carne, mas as consequências de um desejo sexual "mal administrado" sim: impureza, imoralidade sexual, libertinagem, orgias... Ore a Deus para que no momento certo, encontre um homem que te auxilie nesta e em todas as outras áreas da vida (e vice-versa). Mas não saia por aí a procura de um marido apenas para apagar seu fogo, isso seria insensatez. Sugiro que leia um texto aqui do blog com o título: Cadê a tampa da minha panela? Entregue sua ansiedade nas mãos de Deus, dia após dia! Quanto a masturbação, dê uma lida no texto que escrevi a respeito deste assunto: Masturbação e fast-food.

Fique firme em Deus! Ele tem o melhor pra você! E não esqueça que somos justificados pela fé e não por obras. Por isso, tire da sua cabeça pensamentos como este: "...eu me sinto muito pecadora, peço perdão a Deus, mas continuo pensando nisso... Na verdade Dani o meu maior temor é que isso me afaste de Deus e me deixe fria, tipo acostumada, pois está acontecendo com mais intensidade...".
Lana, nada pode te afastar do amor de Deus querida, ABSOLUTAMENTE NADA! "Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada?... Pois estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor." Romanos 8:35-39

Nós, como cristãos, precisamos reconhecer que somos todos iguais perante a Deus, todos miseráveis e pecadores, e que nenhuma boa ação ou mal comportamento é capaz de nos aproximar ou distanciar Dele. Deus só precisa de um coração sincero, quebrantado, arrependido, uma fé genuína e a certeza de que Nele somos TODOS pecadores salvos pela graça de Deus!

Que o Senhor a direcione e fortaleça!

Em amor,

Dani

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sexta-feira

Candidato forte para próxima eleição, CGADB expulsa pastor Samuel Câmara.

"Ditadura?" 08:43

Nesta quinta-feira, 23 de maio, a mesa diretora da CGADB (Convenção Geral das Assembléias de Deus do Brasil) decidiu por expulsar o pastor Samuel Câmara da convenção, que é a maior e mais conhecida dentre as ligadas à Assembléia de Deus.

A decisão do desligamento aconteceu devido a acusação de que Câmara e outros três pastores teriam quebrado o decoro durante a reunião da Assembléia Geral Extraordinária que aconteceu entre os dias 6 e 8 de Junho de 2012 em Alagoas. Na ocasião vários pastores ligados a Samuel realizaram um protesto no evento devido a acusações de irregularidades na AGE, depois disso a Assembléia Geral chegou a ser anulada na justiça após um pedido da Convenção Fraternal do Estado do Espírito Santo.

O requerimento que culminou no desligamento compulsório do líder da igreja-mãe das Assembléias de Deus foi impetrado pelo pastor Davidson Viera da Silva, que é alinhado com o recem reeleito presidente da CGADB, José Wellington, o qual a vários anos disputa contra Samuel Câmara a liderança da Convenção. Além do pastor paraense, os pastores Sóstenes Apolos e Jônatas Câmara também respondiam ao processo, mas não foram julgados por apresentarem um atestado médico. Já Ivan Bastos, por ter sido recentemente eleito para a mesa diretora, também será julgado, mas apenas em uma futura Assembléia Geral Ordinária.

A mesa diretora, formada por 10 pastores da CGADB, decidiu por 7 votos contra 3 pelo desligamento de Samuel Câmara. Os três votos a favor do pastor foram dos pastores Antonio Dionísio, Jonas Francisco de Paula e Ivan Bastos. Após ser comunicado da decisão, o pastor Samuel Câmara divulgou uma nota oficial onde classificou o ato como “rito sumário como nas piores ditaduras” e afirmou que “fica caracterizada a perseguição política e a determinação de tirar do caminho e atropelar qualquer um que levante a sua voz contra os desmandos da administração que há 25 anos comanda a CGADB”, criticou.

Câmara também afirma que foi um ato de “arbitrariedade” pois, segundo ele, o Regimento Interno da CGADB ”não prevê esse tipo de sanção para a acusação de quebra de decoro alegada contra mim e os demais pastores já mencionados” e por isso avisou que irá recorrer da decisão. Confira a nota oficial completa:

Ao arrepio do Estatuto e do Regimento Interno, que não prevê esse tipo de sanção para a acusação de quebra de decoro alegada contra mim e os demais pastores já mencionados, a Mesa Diretora acaba de deliberar pelo meu desligamento da CGADB por sete votos a três. Votaram contra a decisão os pastores Antonio Dionísio, Jonas Francisco de Paula e Ivan Bastos.

Os processos contra o pastor Sóstenes Apolos e Jônatas Câmara foram temporariamente suspensos porque ambos justificaram a sua ausência por razões de ordem médica. Já o pastor Ivan Bastos só pode ser julgado, neste caso, pela AGO por pertencer à Mesa Diretora da CGADB.

Infelizmente optaram, mais uma vez, por cometer uma arbitrariedade. Rito sumário como nas piores ditaduras. Fica caracterizada a perseguição política e a determinação de tirar do caminho e atropelar qualquer um que levante a sua voz contra os desmandos da administração que há 25 anos comanda a CGADB.

Diante desta atitude arbitrária, repito o nosso lema: “Porque Deus não nos deu um espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor e de moderação”, 1 Timóteo 1.7.

Vamos recorrer da decisão, com tranquilidade. Eles buscam promover mais uma cisão. Nós buscamos a unidade assembleiana. Insistimos que nos cubram com as suas orações.

Convenções do Sul pedem unidade na Assembléia de Deus
No dia 20 de maio, antes do julgamento, a UMADERSUL (União dos Ministros das Assembleias de Deus da Região Sul do Brasil) divulgou um manifesto onde pediu a “unidade entre a mesa diretora da CGADB e os seus membros e entre estes com as convenções estaduais e regionais e seus membros”. Na carta a União pediu orações para que os membros da mesa diretora “não se precipitem” em desligar ou tomar medidas disciplinares contra os pastores.

“Há o perigo iminente de que sejam desligados compulsória e injustamente membros da CGADB, que são pastores com uma história relevante de trabalho na obra do Senhor, somente pelo fato de os mesmos terem interpretado a vontade de Deus com um pensamento diferente daqueles esposados pela Mesa Diretora”, diz o manifesto que fala abertamente sobre retaliação “que é uma atitude anti-cristã e extremamente prejudicial à unidade da Assembleia de Deus no Brasil”.

No manifesto, assinado por três pastores representantes dos três estados do sul, é feito um pedido “a Mesa Diretora e o próprio Presidente da CGADB, sua Reverendíssima, Pastor José Wellington Bezerra da Costa, como líder maior de nossa Assembleia de Deus no Brasil, que não se permita ser considerado incoerente com suas próprias palavras, pois o mesmo pediu a unidade de nossa denominação no país”, diz. O texto completo do manifesto está no site da Convenção das Igrejas Evangélicas Assembléia de Deus no Estado do Paraná.


Enquanto o imbróglio não é resolvido, o pastor Samuel Câmara não é mais membro da CGADB e por isso não pode participar dos eventos da mesma e tão pouco voltar a concorrer para a cargo de presidente da convenção.

quarta-feira

As Setenta Semanas de Daniel


Entre todas as profecias, da Bíblia, as Setenta Semanas de Daniel merecem destaque especial. Nelas contém um enigma relacionado ao passado, ao presente e ao futuro. Sem ela era impossível desvendar a Escatologia Bíblica.

A compreensão destas semanas é indispensável para quem pretende entender a Escatologia Bíblica.

Daniel 9 v 24 – 27: “Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para extinguir a transgressão, e dar fim aos pecados, e expiar a iniqüidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e profecia, e ungir o Santo dos santos. Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas: as ruas e as tranqueiras se reedificarão, mas em tempos angustiosos.

E, depois das sessenta e duas semanas, será tirado o Messias e não será mais; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas assolações. E ele firmará um concerto com muitos por uma semana; e na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; e sobre as asas das abominações virá o assolador, e isso até a consumação; e o que estar determinado será derramado sobre o assolador.”

1.1. UMA DAS CAUSAS MAIS IMPORTANTES DAS SETENTA SEMANAS DE DANIEL
Um dos mais rigorosos mandamentos da lei era a guarda do ano Sabático (Levt 25 v 1 – 7). Este mandamento implica em que os filhos de Israel teriam que trabalhar seis anos consecutivos, e não trabalhar no sétimo. Durante os doze meses do sétimo ano eles não poderiam trabalhar lavrando a terra. Mas teriam descansá-la por um ano completo.

Mas os hebreus desprezaram este mandamento muito cedo. Desde a sua monarquia até a sua dispersão, a qual deu um período 490 anos, eles não guardaram este importante mandamento. E trabalharam lavrando a terra todos os anos.

Se Deus fosse homem, Ele iria fazer a conta: “Mas quantos anos sabáticos os hebreus me deve mesmo?! Eles trabalharam 490 anos consecutivos.

E 490 divididos por 7 são igual 70. Haá eles deve-me 70 anos!” Mas, como Deus, é Deus, Ele já tachou: ao trabalhar 490 anos eles trabalharam durante os meus 70 anos sabáticos!

Deus como é justo.

E para descansar a terra Deus apreendeu os judeus por 70 anos na Babilônia (2º Cron 36 v 21; Jer 25 v 11, 12; 29 v 10).

1.2. A INTERCESSÃO DE DANIEL
O profeta Daniel lendo e estudando o Livro do profeta Jeremias (Dan 9 v 2), entendeu que os judeus iriam ficar escravizados na Babilônia por setenta anos.

E estava vencendo os setenta anos, e nada estava acontecendo para que eles pudessem ser livres daquela terrível escravidão. Então o profeta começou a orar e a jejuar para que Deus viesse a libertar o seu povo. E Daniel quis saber também como seria o futuro da sua nação (Dan 9 v 3 – 19).

E a sua interseção durou vinte e um dias. E por três semanas Daniel orou e jejuou (Dan 10 v 2 – 21).

No mesmo momento que Daniel que começou a orar, Deus lhe deu a resposta. Mas um demônio detém o anjo que traria a, respectiva, resposta. Mas ele continuou a orar r a jejuar, então o Senhor envia outro anjo forte para ajudá-lo. Em fim a sua resposta chega até as suas mãos (Dan 10 v 11 – 14). O anjo que Deus enviara é o anjo Gabriel. E com respeito à escravidão, já estava se findado. Mas, além dos 70 anos da escravidão, Deus tinha mais sete semanas para os judeus (7 x 7 = 490). Que são igual 490 anos.

1.3. O OBJETIVO DAS SETENTA SEMANAS DE DANIEL
Na escravidão Babilônica, Deus acerta com os judeus os Setenta anos Sabáticos, para descansar a terra. Mais ainda faltavam os 490 anos que eles viveram irregular com o Todo Poderoso.

Portanto, ainda lhes faltavam 490 anos, para que o Senhor viesse a cumprir com as maiores bênçãos para os salvos.

Semanas do hebraico que dizer, tão somente, sete. E não obviamente, sete dias (Gên 29 v 27; Levt 24 v 8). E quanto a estas semanas são também de anos:

“Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para extinguir a transgressão, e dar fim aos pecados, e expiar a iniqüidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e profecia, e ungir o Santo dos santos” (Dan 9 v 24).

E o objetivo destas semanas é que no final delas seis (6) fatores importantes irão acontecer:
a) Para extinguir a transgressão,
b) E dar fim aos pecados,
c) E expiar a iniquidade,
d) E trazer a justiça eterna,
e) E selar a visão e profecia,
f) E ungir o Santo dos santos.

Somente no Milênio pode dar inicio ao cumprimento destas imensuráveis bençãos.

1.4. DIVISÕES DAS 70 SEMANAS, OU DOS 490 ANOS
As setenta semanas de Daniel são divididas em três etapas. A saber: “Sete Semanas, Sessenta e duas Semanas e uma Semana”.

1.4.1. Sete Semanas: “Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, sete semanas” (Dan 9 v 25). Sete semanas são iguais: 7 x 7 = 49. Esta parte refere-se a um período de 49 anos que iniciou em 14 de março 445 a.C. com a “saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém” (Neem 2 v 4 – 9); e estendeu até a inauguração da edificação de Jerusalém.

1.4.2. Sessenta e duas Semanas: “E sessenta e duas semanas”. Sessenta e duas semanas são iguais: 62 x 7 = 434. E fala a respeito do período que iniciou na com inauguração de Jerusalém e se estendeu até por volta do ano 30 – 33 d.C. na época do batismo de Jesus, que aproximadamente, 434 anos.

1.4.3. Sete semanas e sessenta e duas semanas: “Sete semanas” são iguais: 7 x 7 = 49. Um período de 49 anos. Mais “sessenta e duas semanas” são iguais 62 x 7 = 434. É um período que duraram 434 anos. Unindo os dois períodos, usando a linguagem “anos”, temos: 49 anos, mais 434 anos que é igual a 483 anos (49 + 434 = 483).

Justamente nesta época os judeus não receberam a Jesus, mas mandou crucificá-lo (João 1 11, 12); faltando 7 anos para os 490 anos. Usando o linguajar “Semanas”, temos: 7 semanas, mais 62 semanas, que são iguais a 69 semanas (7 + 62 = 69); mas nesta época “Cristo veio para o que era seu, e os seus não o receberam” (João 1 v 11, 12). Então o Senhor fora aos gentios, e eles o recebeu, com isso nasceu à igreja, faltando uma semana para as 70 semanas.

1.4.4. Uma Semana: ”E ele firmará um concerto com muitos por uma semana” [Dan 9 v 27 (a)]. Eis aqui a semana, ou os sete anos que faltavam. Esta semana é dividida em dois períodos. Como os judeus quebraram a Aliança com o Salvador, Ele fez uma Aliança com Igreja. Assim o Deus parou de tratar com os judeus faltando esta semana, ou sete anos. Então, quando Cristo Arrebatar a sua igreja, ou melhor, quando não haver mais a igreja na terra, Deus volta a tratar com os judeus. Como só falta esta semana para eles, portanto, após a tirada a igreja da terra inicia esta semana, a Septuagésima Semana de Daniel, a qual se trata da Grade Tribulação.

Semana que é dividida em duas partes, ou dois períodos (Dan 9 v 27). O primeiro período se chama “O Tempo da Falsa Paz”, que durarão acerca de três anos e meio. E o segundo período é denominado: “O Tempo da Grande Tribulação, ou Aflição”, que também durarão aproximadamente três anos e meio.

O termo "semana", referindo-se a um período de sete anos, era comum entre os judeus. Tal termo vem da ordem de Deus em Levítico 25:1-7 para cultivar um campo durante seis anos, permitindo que o mesmo descansasse no sétimo ano. Esse período de sete anos ficou conhecido como "semana de anos". Portanto, setenta semanas são 490 anos.

Nas profecias do livro de Daniel, esses 490 anos se subdividem em tres partes: sete semanas de anos (49 anos), sessenta e duas semanas de anos (434 anos) e uma semana de anos (7 anos).

O ponto de partida para o cálculo das setenta semanas é o decreto emitido pelo rei medo-persa Artaxerxes em 14 de março de 445 AC, autorizando a reconstrução de Jerusalém. Neste ponto, convém deter-nos para argumentar porque cremos que as semanas devem ser contadas a partir de 445 AC.

No ano 538 AC, o rei Ciro, após conquistar a Babilônia, expede um decreto a favor do povo de Israel. Esse decreto de Ciro é destinado ao retorno dos judeus à terra natal para reconstruir o Templo e restituir os utensílios sagrados pertencentes a ele (Esdras 1:1-8, Esdras 5:13-14).

Anos depois, em 520 AC, em função de um pedido de ajuda provindo de Jerusalém, Dario I, confirma a mesma ordem dada anteriormente por Ciro (Esdras 6:1-13).

Mais de 70 anos depois, em 457 AC, o rei Artaxerxes I emite um decreto, registrado em Esdras 7:11-23, objetivando ajudar no funcionamento do Templo em Jerusalém.

Esse primeiro decreto de Artaxerxes foi dado pessoalmente a Esdras (Esdras 7:11). Todas essas ordens citadas até aqui se referem ao Templo e ao seu funcionamento.

Por último, em 445 AC, o mesmo Artaxerxes I dá uma ordem a Neemias para a reedificação da cidade de Jerusalém e de seus muros (Neemias 2:1-9). É interessante notar que, até essa última ordem dada a Neemias, Jerusalém ainda não havia sido reedificada e ainda estava em ruínas (Neemias 2:5).

Então, as 3 primeiras ordens foram expedidas por Ciro, Dario e Artaxerxes, respectivamente, em relação ao Templo e ao funcionamento das cerimônias relacionadas a ele. No entanto, a cidade só começou a ser plenamente reedificada a partir do decreto dado a Neemias em 445 AC. A profecia das setenta semanas se inicia "...Desde a saída da ordem para restaurar, e para edificar a Jerusalém..." (Daniel 9:25). Logo, cremos que as setenta semanas devem ser contadas a partir de 445 AC.

Então, entendemos que o primeiro período vai de 445 AC até 396 AC, tempo que durou a reconstrução (49 anos). O segundo período perfaz 483, somando-se os 49 anos das sete primeiras semanas e os 434 das sessenta e duas semanas que antecederam a morte do Ungido (Jesus).

Esses dados, levando em consideração a dedução entre 1 AC e 1 DC, onde há somente um ano, o ano lunar judeu, que tem apenas 360 dias, os anos bissextos durante o período, que acrescentam mais 119 dias no cálculo e o desconto da pequena diferença que existe entre o calendário juliano e o ano solar (1/128 de diferença), nos revelam um número de 173.880 dias, entre a primeira e sexagésima nona semanas.

AS SEMANAS JÁ CUMPRIDAS
De acordo com o que explicaremos depois, cremos que 69 das 70 semanas já se cumpriram. A última semana, um período de sete anos, ainda se cumprirá e esse período é denominado tribulação, do qual faz parte a grande tribulação, a partir da metade da última semana e que durará tres anos e meio.

O que é mais interessante de perceber, quando analisamos as primeiras 69 semanas de Daniel, é que o profeta, divinamente inspirado, forneceu detalhes e dados tão específicos que tornaram possível o conhecimento do tempo em que Jesus nasceria e exerceria seu ministério na Terra...

Quando vemos a história do nascimento de Jesus, observamos que aqueles que se apresentaram diante do recém-nascido e o reconheceram como Rei, não foram líderes religiosos judeus, nem escribas, nem os sábios e doutores da lei, que liam e estudavam as Escrituras constantemente.

Aqueles que perceberam a proximidade do nascimento do Messias e viajaram milhares de quilômetros com o objetivo de visitar o Salvador do mundo, eram “magos” vindos do Oriente.

Como isso pôde acontecer, já que os judeus tinham um acesso direto e constante às Escrituras e os magos viviam a milhares de quilômetros da terra prometida?

A resposta é simples: nos séculos que antecederam o nascimento de Jesus, até mesmo por uma influência das idéias helenizantes, os líderes judeus começaram a defender duas posições errôneas.

Em primeiro lugar, ensinavam que as Escrituras não deveriam ser interpretadas literalmente, pois não eram totalmente inspiradas por Deus e, consequentemente, continham erros.

Em segundo lugar, tendiam a espiritualizar as profecias expressas nas Escrituras. Logo, as profecias de Daniel eram metaforizadas e a interpretação de todos os dados literais do livro de Daniel foi, paulatinamente, sendo desprezada. Após várias décadas, essa interpretação ficou solidificada.

Quando Jesus nasceu, os líderes religiosos judeus não perceberam tão grande acontecimento, que tinha sido profetizado profusamente nas Escrituras e que, de acordo com as setenta semanas de Daniel, poderia ser calculado.

Esse cálculo foi feito pelos magos do Oriente. É preciso lembrar que Daniel fora considerado no Oriente (tanto na Babilônia, quanto na Pérsia) o maior de todos os sábios. Toda sorte de magos, prognosticadores e sábios do Oriente, tinha o maior respeito por Daniel, pois ele, como instrumento do Senhor, salvou suas vidas de uma morte iminente (Daniel 2:1-19). Apesar desse enorme respeito, o mais provável é que esses sábios do Oriente não tenham abandonado suas práticas pagãs e politeístas.

Contudo, a fama de Daniel, como grande sábio, ficou na memória e nos arquivos do Oriente. Os magos que visitaram Jesus recém-nascido, sem dúvidas, ouviram falar dos grandes feitos de Daniel na Babilônia e na Pérsia, e possuíam cópias de suas revelações e profecias, entre elas a profecia das setenta semanas. Quando a estrela apareceu no céu, eles sabiam que estava na época da profecia se cumprir, já que possuíam a revelação concernente às setenta semanas e sabiam aproximadamente o período em que o Messias haveria de nascer.

Todas essas constatações nos deixam uma importante lição: as profecias bíblicas não podem ser totalmente metaforizadas nem os dados existentes nessas profecias, principalmente anos, meses, dias e períodos, podem cair no terreno da espiritualização ou alegorização.

Devido a uma visão semelhante, os líderes judeus da época do nascimento do Messias não perceberam esse glorioso evento e, consequentemente, não aceitaram Jesus como o Messias prometido. Apesar de lerem as Escrituras, eles não conheceram o tempo de sua visitação. Jesus, ao referir-se ao povo de Jerusalém, lamentou e disse:

"... Pois dias virão sobre ti, em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras, e te sitiarão, e te esteitarão de todos os lados; e te derrubarão, a ti e aos teus filhos que dentro de ti estiverem, e não deixarão em ti pedra sobre pedra, pois que não conheceste o tempo da tua visitação" (Lucas 19:43-44).

As profecias bíblicas expressam todo o cuidado de Deus em situar-nos dentro dos acontecimentos. Para isso temos dados importantíssimos que não podemos desprezar ou alegorizar.

Muitas das revelações contidas no livro de Daniel referem-se “ao tempo do fim”. Devemos analisar os dados oferecidos nessas e outras profecias bíblicas de forma literal e estarmos atentos a todos os acontecimentos internacionais, pois na seqüência deles poderemos observar o cumprimento real e literal das profecias bíblicas!

A ÚLTIMA SEMANA



O DISPENSACIONALISMO TRADICIONAL baseia-se principalmente na revelação das setenta semanas de Daniel para sustentar suas afirmações.

Apesar de não sermos dispensacionalistas tradicionais, concordamos com alguns postulados desse modelo, no que se refere à interpretação de Daniel 9: 24-26:

1. O período existente entre as semanas 69 e 70
2. O cumprimento total da última semana no fim da presente era (volta de Jesus)
3. A identificação do "príncipe que há de vir" com o anticristo
4. A futura reconstrução do Templo em Jerusalém e sua profanação na metade da última semana

No entanto, discordamos que o período compreendido entre as semanas 69 e 70 constituam unicamente “a era da Igreja”. Analisemos a passagem em questão:

"Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para cessar a transgressão, e para dar fim aos pecados, e para expiar a iniquidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo" (Daniel 9:24)

O dispensacionalismo tradicional defende que o foco principal dessa profecia é Israel (o povo de Daniel, os judeus). Logo, argumentam que a totalidade das setenta semanas é concernente a Israel e Jerusalém.

Ao mesmo tempo, os dispensacionalistas tradicionais inferem que o período entre a semana 69 e a semana 70, não se refere a Israel. Isso fortalece a idéia de que Deus só tratou profeticamente com Israel até o término da semana 69 (crucificação de Cristo) e só voltará a atuar em relação a Israel na semana 70 (última semana).

O espaço existente entre as semanas 69 e 70, seria um vácuo ocupado exclusivamente pela Igreja. A partir do momento em que Deus estaria tratando específicamente com a Igreja nesse período intermediário e voltaria a tratar com Israel só após o começo da última semana (tribulação), isso implicaria num arrebatamento pré-tribulacional, já que a Igreja não estaria profeticamente envolvida na última semana.

Apesar de concordar que o foco principal da profecia em questão é o povo judeu e Jerusalém, nós não podemos concordar de forma alguma que Deus deixou de tratar com Israel durante o período compreendido entre a 69 e 70 semanas.

As evidências de que Deus continua tratando profeticamente com Israel são notórias em nossa época... Se fôssemos levar em consideração somente o contexto de Daniel 9:24-26, há duas profecias que se cumpriram sobre o povo de Israel após a semana 69:

1. A crucificação de Cristo ocorreu 5 dias depois do término da semana 69
2. A destruição de Jerusalem ocorreu 37 anos após o término da semana 69

Lembremos que Daniel estava falando que a profecia era concernente ao “seu povo” e à cidade de Jerusalém. Sem dúvidas, a destruição de Jerusalém e do Templo em 70 DC, está atrelada a Jerusalém e ao povo de Daniel. Jesus confirmou essa realidade em Lucas 19:41-44. Muitos dispensacionalistas tenderiam a concordar que o retorno dos judeus a Israel e o renascimento da nação em 1948 é cumprimento de profecias bíblicas. Consequentemente, não há base bíblica para afirmar que Deus não está tratando com Israel no espaço compreendido entre as semanas 69 e 70.

Fica claro também que não há suficiente base para colocar a última semana numa seqüência imediata à de número 69, e associar a última semana, numa visão preterista, ao ministério de Jesus durante sua primeira vinda, pois sua crucificação ocorreu 5 dias após o término da semana 69 e o fim dos sacrifícios profetizado por Daniel ocorre na metade da semana 70, ou seja, tres anos e meio após o começo da semana 70.

Outro fato interessante é que a profecia de Daniel 9:25 não indica que a atuação de Deus com Israel está restrita a 70 semanas. Indica apenas que a profecia em questão está determinada, abrangendo um tempo e acontecimentos específicos.

A palavra hebraica usada para "determinada" é chathak. Essa palavra traz a idéia de divisão, determinação, decreto e demarcação. Na profecia de Daniel, ela é usada para dar-nos a idéia de um período de tempo predeterminado. O propósito da profecia é claro: mostrar as implicações e acontecimentos em função da primeira e segunda vinda de Cristo. São acontecimentos que não podem ser mudados, pois fazem parte da palavra profética e do plano de salvação de Deus para o mundo.

Jesus, logo no começo de seu sermão profético no Monte das Oliveiras, disse que não ficaria pedra sobre pedra do Templo de Jerusalém (Mateus 24:1-2). Daniel, no capítulo 9 e versículo 25, revela que "o povo do príncipe que há de vir" destruiria a cidade e o santuário. Posteriormente, o Mestre citou Daniel ao falar da abominação da desolação no santo lugar. Em Daniel 9:27, o profeta declara que na metade da semana, cessará o sacrifício e a oferta de manjares e que sobre as asas das abominações viria "o assolador", até que a destruição determinada se derramasse sobre ele. Isso indica que o Templo, destruido em 70 d.C., voltará a ser erguido.

Alguém poderá perguntar: se a profecia das setenta semanas fala sobre um tempo e acontecimentos determinados, porque o espaço existente entre as semanas 69 e 70 não foi também fixado e determinado? Jesus nós dá a explicação em Mateus 24:14:

"E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim"

Em Mateus 28:18-20, Jesus comissionou seus discípulos a pregarem o evangelho a todas as nações, ensinando todas as coisas que tinham vivido e aprendido. No versículo de Mateus 24:14, o Mestre esclarece que o fim não virá até que uma condição seja realizada: a pregação do evangelho a nível mundial.

Essa profecia tem se cumprido ao longo da história da Igreja, porém não se pode determinar em anos ou meses quando todas as nações ouvirão o testemunho do evangelho ou quando o evangelho atingirá todas as nações e etnias.

Cremos que estamos próximos a isso, porém não há como datar tal acontecimento. Consequentemente, o "vácuo" existente entre as semanas 69 e 70 centraliza-se nessa questão.

A pregação mundial do evangelho é algo que compete à Igreja, é uma responsabilidade nossa diante de uma ordem de Jesus. Não há como fixar uma data para determinar quando todas as nações ouvirão as boas novas, já que essa realidade depende também da ação da Igreja.

Também devemos considerar os efeitos que os acontecimentos profetizados nas setenta semanas geraram, geram e gerarão em todo o mundo. Esses efeitos transcendem a duração das semanas.

Seis promessas são mencionadas na profecia de Daniel: o fim da transgressão, o fim dos pecados, a expiação da iniquidade, a vinda da justiça eterna, o selo da visão e da profecia e a unção do Santíssimo.

As primeiras tres promessas ocorreram simultaneamente à crucificação de Jesus, que ocorreu após a semana 69. Duas dessas tres promessas (cessação da transgressão e fim dos pecados) só serão plenamente concretizadas em função da vinda gloriosa de Jesus e suas maravilhosas conseqüências sobre a raça humana. As outras tres promessas se concretizarão no Reino de Jesus, após a última semana (não durante ela).

Cremos que o dispensacionalismo tradicional tem errado ao afirmar que a atuação de Deus com Israel está limitada às setenta semanas.

Também tem errado em insinuar que Deus não atuaria com a Igreja ao mesmo tempo em que o faz com a nação israelense. Desses princípios, nasceu a idéia de que a Igreja precisaria ser retirada da Terra para que a profecia se cumprisse exclusivamente em relação à nação israelense nos últimos tempos.

Fica mais do que notório, de acordo com tudo o que temos visto, que Deus continua atuando com Israel, mesmo no espaço existente entre as semanas 69 e 70 (pregação do evangelho). Consequentemente, é óbvio que Deus pode atuar profeticamente com Israel e com a Igreja ao mesmo tempo, pois assim Ele o tem feito durante a história nos últimos séculos!

O FUTURISMO DA ÚLTIMA SEMANA
Respeitando a posição preterista (a qual sustenta que a última semana veio imediatamente depois da 69 e, consequentemente, já se cumpriu) e meio-semanista (a qual sustenta que apenas a metade da última semana teve seu cumprimento, através do ministério de Jesus até o momento de sua crucificação), vão aí algumas das razões pelas quais entendemos que a semana n° 70 se concretizará num futuro muito próximo:

1. Cremos que a semana 69 teve seu fim em 32 d.C. Consequentemente, a cessação dos sacrifícios e da oblação, não pode ser atrelada à metade da semana 70, que cairia em 35 DC, aproximadamente.

2. Jesus não firmou um firme acordo com muitos por um tempo determinado (uma semana ou 7 anos), e sim eternamente. Consequentemente, neste aspecto, não há razões suficientes para atrelar o acordo de Daniel 9:27 a Jesus.

3. Um período de 7 anos anterior à volta de Jesus, é um período que comporta todos os prazos citados nas profecias de Daniel e Apocalipse (1260, 1290, 1335 e 2300 dias).

4. A citação da destruição da cidade e o santuário (70 d.C.), é profetizada cronológicamente antes da cessação do sacrifício e da oblação. Portanto, cronologicamente, tal cessação não pode ter ocorrido antes de 70 d.C.

5. Mesmo após o sacrifício redentor de Jesus, os sacrifícios continuaram sendo oferecidos até 70 d.C (aproximadamente 40 anos após a crucificação). Não houve cessação de sacrifícios e oblações no Templo até 70 d.C.

6. Não há motivos para separar no seu significado "cessação dos sacrifícios e da oblação" de "retirada do holocausto contínuo" (Daniel 9:27, Daniel 11:31).

7. Jesus, em seu sermão profético, relaciona a abominação desoladora (profanação do santuário do Templo) a uma tribulação sem precedentes na história da humanidade (a grande tribulação), que antecederá sua volta. Ele mesmo afirma que logo depois a tribulação daqueles dias (originada pela abominação desoladora), Ele viria (Mateus 24:15-31).

COMO CALCULAR AS SETENTA SEMANAS
Durante a história, muitos se sentiram atraídos e maravilhados diante das revelações contidas no livro de Daniel e, em especial, no tocante às setenta semanas.

Sem dúvidas, Daniel era um homem de Deus e a ele foram revelados fatos marcantes para a humanidade. Conta-se que o famoso gênio Isaac Newton devotava uma atenção especial ao estudo das setenta semanas de Daniel.

Nesse contexto de admiração e estudo, várias pessoas durante a história têm se esmerado em calcular e definir os períodos aos quais as profecias das setenta semanas se referem.

Como já comentamos, sustentamos que das setenta semanas, 69 já foram cumpridas e a última será cumprida em breve, no período conhecido como tribulação. Não queremos ser conclusivos em relação aos cálculos feitos, porém apresentaremos aqueles que mais se aproximam à nossa concepção e estudo das profecias.

O termo "semana" referindo-se a um período de sete anos era comum entre os judeus. Tal termo vem da ordem de Deus em Levítico 25:1-7 para cultivar um campo durante seis anos, permitindo que o mesmo descansasse no sétimo ano.

CALCULANDO AS PRIMEIRAS 69 SEMANAS
O ponto de partida para o cálculo das 70 semanas é um dia: 14 de março de 445 AC. Naquele dia, o rei medo-persa Artaxerxes emitiu um decreto autorizando a reconstrução de Jerusalém. Daniel determina 7 semanas para o período compreendido entre o decreto e a reconstrução de Jerusalém, e assim ocorreu. A reconstrução culminou em 396 AC, exatamente 49 anos (7 semanas) após o decreto de Artaxerxes.

Após a reconstrução de Jerusalem, a profecia determina 62 semanas até a manifestação de Cristo. Quando somamos os anos das sete primeiras semanas e os anos das sessenta e duas semanas seguintes, temos 483 anos (49+434). Transformados em dias, temos 173.880 dias (de acordo com o calendário de 360 dias).

Para chegar a essa quantidade de dias em nosso sistema atual com 365 dias, é preciso levar em consideração algumas variáveis:

a) É preciso deduzir um ano no cálculo, já que no período entre 1 AC e 1 DC, transcorre apenas 1 ano. Quando contamos de 14 de março de 445 AC até 6 de abril de 32 DC, temos 477 anos e 24 dias. Após a dedução de um ano (1 AC – 1 DC), ficam 476 anos e 24 dias, ou 173.764 dias.

b) É preciso adicionar 119 dias referentes aos anos bissextos durante o período estudado. Basta dividir 476 por 4. Após esse cálculo, ficam 173.883 dias.

c) Existe uma pequena imprecisão do calendário juliano quando o mesmo é comparado ao calendário solar. O Observatório Real de Londres calcula que um ano juliano é 1/128 dias mais longo que o ano judaico solar. Quando se multiplica 476 por 1/128, se obtém o resultado de 3. Subtraindo 3 ao valor anterior (173.883), vamos obter 173.880 dias.

Portanto, existem, de acordo com os cálculos feitos, 173.880 dias entre o decreto de Artaxerxes e a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, quando foi proclamado Rei pela multidão, dias antes de sua crucificação. Este dia cai, de acordo com os cálculos feitos, em 6 de abril de 32 d.C.

Os dados obtidos com as revelações bíblicas citadas acima, permitem situar-nos dentro dos últimos acontecimentos. Nossos cálculos não são infalíveis e são passíveis de erros.

Porém, a revelação pormenorizada de tantos detalhes proféticos nos mostra, mais uma vez, o cuidado de Deus em nos revelar aquilo que precisamos saber, para que não estejamos em trevas.

Como membros do corpo de Cristo, devemos estar preparados para viver esses dias que se aproximam, sejamos protegidos da tribulação ou inseridos nela para testemunho e martírio. Que em nossos corações haja um crescente anelo pela volta gloriosa de Jesus, como Rei e Senhor!

As setenta semanas é o prazo que Deus dá para…:
- Fazer cessar a transgressão
- Dar fim aos pecados
- Expiar a iniqüidade
- Trazer a justiça eterna
- Selar a visão e a profecia
- Ungir o Santo dos Santos

Portanto, ao iniciar o serviço sacerdotal no Templo que será reconstruído, faltará apenas 7 anos (uma semana) para que se cumpra cada um destes itens acima. Porém, esta ultima semana é cheia de detalhes.

Para compreende-la precisamos dos livros de Daniel, Apocalipse, Mateus 24 e 25, I Tessalonicenses 4 e 5; II Tessalonicenses 2; ainda Malaquias, Zacarias, Isaías e outros se quisermos mais compreenção.

| Autor: Jânio Santos de Oliveira | Divulgação: estudosgospel.com.br |

A Verdade Sobre o Armagedom e o Oriente Médio



No decorrer da história inúmeras batalhas, campanhas e guerras foram travadas por toda a terra. Algumas foram limitadas em abrangência, outras foram globais. Exércitos lutaram por causa de terra e líderes, amor e lealdade, por causas que foram justas e, na maioria das vezes, injustas. A dor, o sofrimento e a morte causados por estes conflitos e pelos que vivenciamos hoje não podem ser calculados.

A Bíblia nos diz que o futuro também será cheio de guerras. Existe um grande conflito profético que tem chamado a atenção de crentes e incrédulos no decorrer dos séculos – Armagedom. Esta batalha é profetizada como o acontecimento mais catastrófico e devastador da história humana. Quer as pessoas acreditem que acontecerá ou não, elas logo se identificam com a magnitude do seu simbolismo. Isso é comentado direta e indiretamente na literatura, no cinema, na propaganda, nos debates políticos, sermões e comentários culturais. Parece que todo mundo tem alguma noção ou idéia a respeito. Algumas das idéias são bíblicas, muitas não.

Só há um lugar onde se pode encontrar informações precisas sobre Armagedom – a Bíblia. Nas suas páginas proféticas lemos não só sobre Armagedom, mas também sobre os eventos que antecedem e seguem essa guerra final da história humana. Apesar de não termos todos os detalhes de Armagedom, recebemos um panorama geral dos planos de Deus para o futuro.

Por que a Bíblia fala de Armagedom? Porque essa batalha afirma a soberania de Deus sobre a história e nos lembra que há um propósito e plano divino que não será frustrado. Um dia Deus acertará todas as contas, julgará todo mal e estabelecerá um reino universal de justiça. A esperança dos crentes no decorrer dos séculos será realizada com a Segunda Vinda de Jesus Cristo e a derrota daqueles que se opuseram a Ele em Armagedom. É por causa dessa esperança que estudamos as profecias, esperando o cumprimento das promessas de Deus.

O Que a Bíblia Diz Sobre Armagedom?
Lemos sobre Armagedom em Daniel 11.40-45; Joel 3.9-17; Zacarias 14.1-3; Apocalipse 16.14-16. Essa grande batalha acontecerá nos últimos dias da Tribulação. João nos fala que os reis do mundo se reunirão "...para a peleja do grande dia do Deus Todo-Poderoso. ...no lugar que em hebraico se chama Armagedom" (Apocalipse 16.14,16). O local da reunião dos exércitos é a planície de Esdraelom, ao redor da colina chamada Megido, que fica no norte de Israel, a cerca de 32 quilômetros a sudeste de Haifa.

Segundo a Bíblia, grandes exércitos do Oriente e do Ocidente se reunirão nessa planície. O Anticristo reagirá a ameaças ao seu poder provenientes do sul. Ele também tentará destruir a Babilônia restabelecida no leste antes de finalmente voltar suas forças contra Jerusalém. (Durante centenas de anos a Babilônia, localizada no atual Iraque, foi uma das cidades mais importantes do mundo. Segundo Apocalipse 14.8; 16.9; e 17-18, ela será reconstruída novamente nos últimos dias como uma cidade religiosa, social, política e economicamente poderosa). Enquanto o Anticristo e seus exércitos atacarem Jerusalém, Deus intervirá e Jesus Cristo voltará. O Senhor destruirá os exércitos, capturará o Anticristo e o Falso Profeta e os lançará no lago de fogo (Apocalipse 19.11-21).

Quando o Senhor voltar, o poder e o governo do Anticristo terminarão. O Dr. Charles Dyer escreve sobre esse evento:

Daniel, Joel, Zacarias identificam Jerusalém como o local onde a batalha final entre o Anticristo e Cristo acontecerá. Todos os três prevêem que Deus intervirá na história para salvar Seu povo e destruir o exército do Anticristo em Jerusalém. Zacarias prevê que a batalha terminará quando o Messias voltar à terra e Seus pés tocarem o Monte das Oliveiras. Essa batalha termina com a Segunda Vinda de Jesus à terra... A batalha termina antes mesmo de começar.

A batalha de Armagedom – na verdade em Jerusalém – será o combate mais anticlimático da história. À medida em que João descreve os exércitos reunidos de ambos os lados, esperamos testemunhar um conflito épico entre o bem e o mal. Mas não importa quão poderoso alguém seja na terra, tal indivíduo não é páreo para o poder de Deus.

O conflito de Armagedom será uma batalha real?
A profecia de Armagedom não é uma alegoria literária ou um mito. Armagedom será um evento real de proporções trágicas para aqueles que desafiam a Deus. Será uma reunião de forças militares reais no Oriente Médio, numa das terras mais disputadas de todos os tempos – uma terra que nunca conheceu paz duradoura. Armagedom será também uma batalha espiritual entre as forças do bem e as do mal. Ela terá o seu desfecho com a intervenção divina e o retorno de Jesus Cristo.

| Autor: Thomas Ice e Timothy Demynbsp; | Divulgação: estudosgospel.com.br

O Governo do Anticristo



INTRODUÇÃO
Quando o Senhor Jesus veio a este mundo, há cerca de dois mil anos, o cenário político, social e religioso estava preparado. Deus havia guiado a história até àquele sublime momento em que o Verbo se fez carne (Jo 1.14). O apóstolo Paulo chamou este momento de “plenitude dos tempos” (Gl 4.4). Com o advento do anticristo não será diferente, pois, como o mundo jaz no maligno (I Jo 5.19), este está preparando a plataforma do governo do príncipe que há de vir (Dn 9.27).

I - O CONTEXTO HISTÓRICO-PROFÉTICO
A vinda do anticristo não ocorrerá sem sinais que antecedam tal fato. Além das profecias alusivas a este personagem contidas no Antigo Testamento, especialmente no livro do profeta Daniel (Dn 7-11), o apóstolo Paulo, na sua segunda carta aos tessalonicenses, faz menção de alguns fatos precursores da manifestação deste homem:

1.1 O mistério da injustiça (II Ts 2.7).
Trata-se de atividades secretas desempenhadas pelos poderes malignos, e que estão em grande evidência nos dias de hoje. Tais atividades estão conduzindo a sociedade ao escárnio e à zombaria até que se chegue ao extremo da rejeição aos princípios bíblicos. Por causa dessa iniquidade crescente, Jesus afirmou que o amor de muitos esfriaria (Mt 24.10-12). A maldade já chegou a tal ponto que os seres humanos estão, em muitos aspectos, comportando-se como animais irracionais (II Pe 2.12; Jd 10). Essa maldade caracterizará o governo do pior ditador de todos os tempos.

1.2 A apostasia (II Ts 2.3).
Palavra grega que significa desvio, afastamento ou abandono. Observando-se o contexto atual, podemos destacar alguns tipos de apostasias causadas pela atuação do espírito do anticristo, que está preparando o cenário mundial para o aparecimento propriamente dito. Vejamos:

1.2.1 Apostasia Teológica. Trata-se do desvio total ou parcial dos ensinos de Cristo e dos apóstolos, ou a rejeição de tais ensinamentos (I Tm 4.1; II Tm 4.3). Vemos tal realidade nos dias atuais, quando os falsos ensinadores transmitem evangelhos voltados aos interesses humanos, sem mencionarem as exigências de Cristo para se ter uma verdadeira comunhão com Deus e alcançar a salvação (II Pe 2.1-3, 12-19).

1.2.2 Apostasia Moral. Diz respeito ao abandono da comunhão que a salvação em Cristo proporciona. Não apenas o abandono, mas o envolvimento declarado com o pecado e a imoralidade. O mais grave é que alguns chegam a ensinar corretamente a sã doutrina, mas vivem desordenadamente do ponto de vista moral (Mt 23.24,25). A imoralidade também caracterizará o governo do anticristo, pois ele será o homem do pecado, o filho da perdição e a personificação da iniquidade (II Ts 2.3,7).

A questão da apostasia é tão séria, que algumas igrejas locais já permitem quase tudo para terem muitos membros, dinheiro, sucesso e prestígio (I Tm 4.1). O evangelho da cruz, com o desafio de sofrer por Cristo (Fp 1.29), de renunciar todo o pecado (Rm 8.13), de sacrificar-se pelo reino de Deus e de renunciar a si mesmo é algo raro nos dias hodiernos (Mt 24.12; II Tm 3.1-5).

1.3 “O que agora resiste” (II Ts 2.7).
Um dos eventos que determinará o advento do anticristo será a saída de alguém ou de algo que impede o “mistério da injustiça” e o “homem do pecado”. O que o detém é sem dúvida uma referência ao Espírito Santo, pois somente Ele tem poder para deter a iniquidade. A expressão “o que o detém” (II Ts 2.6) possui uma construção gramatical interessante, pois combina um artigo definido masculino e um artigo definido neutro. Essa mesma construção é aplicável à palavra Espírito na língua grega (Jo 16.8). A ação do Espírito, restringindo o pecado pode ser vista claramente nas Escrituras (I Co 3.16; 6.19; Gl 5.17). Com a sua saída, ou com a cessação da sua inibição quanto ao anticristo, a manifestação do homem do pecado terá livre trânsito e uma influência enganadora terá lugar em todo o mundo (II Ts 2.11).

II - QUEM É O ANTICRISTO?
Ele é descrito em Ap 13.1-8 como a Besta que emerge do mar. Quando o Dragão se põe em pé sobre a areia do mar (Ap 12.18), João vê aquilo que representa o tipo de governo mais severo, mais forte e mais aterrador que já existiu (13.1). Ele reúne o poderio do império grego (Dn 7.6, conf. Ap 13.2a), do império medo-persa (Dn 7.5 conf. Ap 13.2b) e do babilônico (Dn 7.4 conf. Ap. 13: 2c). O personagem que estará à frente desse poderoso governo mundial terá o seu poder, seu trono e uma grande autoridade garantida pelo Dragão, que deve ser entendido como uma parceria entre o diabo (v. 3) e os reinos da terra (Ap. 17.12-13).

Naturalmente que o anticristo será um homem comum, nascido de mulher, mas será revestido de um poder satânico, e terá uma capacidade demoníaca extraordinária (Ap 13.2,4), de modo que exercerá poderosa influência sobre a humanidade. Ele é chamado na Bíblia de vários nomes, entre eles analisemos:

- O chifre pequeno (Dn 7.8);
- A Besta (Ap 13.1; 14:9; 15:2; 16:2; 17: 3,11;19:20; 20:10);
- O homem do pecado e filho da perdição (II Ts 2.3);
- O príncipe que há de vir e o assolador (Dn. 9.26,27);
- Rei de Feroz Catadura (Dn 8.23);
- Rei voluntarioso (Dn 11.36);
- O iníquo ( 2 Ts 2.8);
- O abominável da desolação (Mt. 24:15).

III - CARACTERÍSTICAS DO ANTICRISTO
Crê-se que o texto “Não terá respeito aos deuses de seus pais, nem ao desejo de mulheres, nem a qualquer deus, porque sobre tudo se engrandecerá” (Dn 11.37), refere-se ao futuro ditador mundial. Que é o pequeno chifre (Dn 7.8,21-25) e a besta que emerge do mar (Ap 13.1-8). Observemos algumas características deste personagem:

Baseado no texto de Dn 11.37, alguns consideram este personagem um judeu, por causa da frase “…aos (Elohim) deuses de seus pais...” (Em algumas versões, a palavra “deuses” está no singular). Porém, o termo mais comum para descrever o Deus de Israel como o Deus de seus pais é Yahweh, que é uma referência inconfundível ao Deus de Israel;

Mas, é também significativo Daniel ter usado o termo Elohim, pois é um vocábulo que pode ser usado tanto para o Deus verdadeiro como para ídolos, pois é um termo genérico, como a palavra “deus” em português. O texto deseja destacar que ele não apenas desprezará o Deus de Israel, como rejeitará todos os tipos de ídolos, como bem descreve o versículo anterior;

A frase “Não terá respeito….nem ao desejo de mulheres…“, para boa parte dos expositores, em um sentido mais coerente, é que ele poderá ser um homossexual ou um defensor da causa;

Ainda observando os textos bíblicos, podemos chegar à conclusão de que ele será um gênio político, militar, religioso e da oratória (habilidade de falar eloquentemente) (Dn 8.23-25; 11.21; Ap 13.4-8).

IV - O GOVERNO DO ANTICRISTO
A besta ou o anticristo será um personagem de uma habilidade e capacidade desconhecidas até hoje. Será um dos maiores líderes da história, acima de qualquer famoso general ou governante mundial conhecido. Sua sabedoria e capacidade terão elementos sobrenaturais, pois além do poderio bélico, da alta tecnologia e do poder econômico, o governo do anticristo contará com uma inédita atuação diabólica.

- Ele convencerá as massas com seus discursos inflamados (Ap 13.5);
- A Bíblia diz que toda a terra se maravilhará após a besta (Ap 13.3);
- Ele buscará a paz e travará guerras (Dn 9.27; Ap. 6:2);
- Ele certamente aparecerá com a solução para as diversas crises sociais e econômicas que até hoje não foram resolvidas e estabelecerá uma falsa paz (I Ts 5.3; Ap 6.2);
- Durante a Grande Tribulação, o anticristo declarará ser Deus e exigirá adoração, e perseguirá severamente os que permanecerem leais a Cristo (II Ts 2.4; Ap 11.6,7; 13.7);
- Mediante o poder satânico, o anticristo fará grandes sinais e maravilhas a fim de propagar o engano com mais eficiência (II Ts 2.9; Ap 13.3). Quem sabe tais sinais não serão transmitidos ao mundo inteiro via satélite e espalhará ainda mais a sua fama e o reconhecimento de sua autoridade dentre todas as nações?;
- A Bíblia nos diz que esse governo não durará muito tempo, pois o Senhor, que é o Rei dos Reis e Senhor dos Senhores, o Príncipe da Paz virá para estabelecer o seu reino aqui na Terra. Ele destruirá o anticristo pelo assopro da sua boca e pelo esplendor da sua vinda (II Ts 2.8). Jesus Cristo é a pedra que foi cortada sem mão e que esmiuçou o governo satânico (Dn 2.34).

CONCLUSÃO
Do ponto de vista político, social, religioso e moral, o mundo já está preparado para o advento do anticristo, que há de estabelecer um domínio temporário sobre a terra. Somente há um que agora o detém, o Espírito Santo de Deus, que é o mantenedor da Igreja de Cristo, a coluna e a firmeza da verdade (I Tm 3.15). Uma vez que essa Igreja for tirada desse mundo, o anticristo se manifestará, mas será destronado pelo verdadeiro Rei e Senhor de toda a terra (Ap 17.14; 19.16).

REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Abraão. Israel, Gogue e o Anticristo. CPAD
GILBERTO, Antônio. O Calendário da Profecia. CPAD
ICE, Thomas e Timothy Demy. A Verdade sobre o Anticristo e seu Reino. Atual Edições.
STANPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD

| Autor: Luciano Santos | Divulgação: estudosgospel.com.br |